quarta-feira, julho 20, 2011

"Só não te dou outra porque..."

Fazendo algo que não devia na hora em que devia fazer outras coisas... encontrei isso (link aqui) em um site que se dedica às mais diversas e inúteis listas...

Como eu ADORO Seu Madruga (para os íntimos, Don Ramón) selecionei minhas favoritas:

Eu sabia que você era idiota, mas não a nível executivo!
Que que foi, que que foi, que que há? Digo…
Não há nada mais trabalhoso do que viver sem trabalhar!
A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena. (essa, inclusive, eu adotei como filosofia de vida... sábio Seu Madruga!)
Sou pobre, porém honrado!
Isto é uma caliúnia! Uma caliúnia! Você sabe o que é uma caliúnia?
Com ousa me acordar às 10 da madrugada, Chaves?!
Puxa, repuxa, recontrapuxa!
Vá ver que horas são na Catedral de Londres.
Não há luta pior do que aquela que se enfrenta. (pense bem, faz sentido!!)
Chaves vai ver se a porca do vizinho botou um ovo!
Você sabe quanto custa trazer um artista do estrangeiro? Ainda mais sendo de outro país?
Essa caveira significa prerigo! PRE-RI-GO!" 


sexta-feira, junho 24, 2011

vou escrever um livro

daqui a três anos, quatro meses e dezoito dias eu publico mais informações sobre esse assunto.

quarta-feira, junho 01, 2011

Hijo de luna


Tem uma música antiga, que conheci aos pedaços na voz de minha irmã. Um dia lembrei do estribilho

"Luna quieres ser madre
y no encuentras querer
que te haga mujer
dime luna de plata
qué pretendes hacer
con un niño de piel
Hijo de la Luna"

Alguém pergunta para a lua que pretende fazer com um filho de pele... eu saí à cata de dita música. Apaixonei! Suponho que sobre mim ela provocou o mesmo efeito arrebatador que sobre Montserrat Caballe.


Pelo que sei ela achou a estória/lenda digna de uma ópera, com sua lenda e tragédia. Dramática como uma boa ópera, tinha tudo pra dar certo, e com uma madrinha de peso dessas (não consegui evitar o duplo sentido, sorry) só poderia ser um sucesso. Mas havia um detalhe de nada: o autor era um músico pop - narizes torcidos dos pomposos patronos do Teatro Real de Madrid - e quem gravou a versão original, em 1986, José Cano, da banda Mecano (link para essa versão)(a vocalista é mulher, não estranhe).

Mesmo apoiado em grandes artistas (até Pavarotti também deu seu apoio), a desconfiança de que um artista "vulgar" fosse capaz de escrever uma Ópera de qualidade ou de dirigir uma orquestra, levaram ao fracasso do intento. Judiaria!

O pobre infeliz, deixou a banda (que fazia bastante sucesso), trancou-se em casa e trabalhou por alguns anos no projeto. Desmoralizado por figurões, mesmo que apoiado pelos maiores artistas, a obra completa - LUNA - não chegou nunca a estrear!

Que tristeza... fico na dúvida se a verdadeira tragédia é a lenda cigana da canção que originou a ópera natimorta ou se a história do próprio artista, vítima de um preconceito tão impróprio para o mundo artístico.

De todas formas essa canção é lindíssima e ficou marcada por vozes deliciosas nas diversas versões que recebeu, vão aí alguns links:

Stravaganzza - banda de Rock gótico

Acho que nem preciso dizer, mas se no Brasil houvesse mais receptividade à música em língua espanhola (isso inclui milhares de artistas bons de muitos países), teríamos ouvido Hijo de la Luna. O que tem de vídeo de intérpretes calouros nos "idool" em versões de diversos países, não é brincadeira. Dos citados acima, meus favoritos são o primeiro e o último.

Obs.:
1- as imagens estão linkadas a amplição ou ao autor. Fuce!
2- para quem tem preguiça de catar letra e tradução: http://letras.terra.com.br/sarah-brightman/5892/traducao.html



sábado, maio 28, 2011

Exercício de dissertação

Sexos diferentes, mas igualdade nas relações.

Já estão longe os dias em que as escolhas amorosas e sexuais das mulheres eram alvo de ponderação alheia. Como consequência disso, a liberdade feminina para optar como e com quem se relaciona, sem medo de ser julgada, a deixou em condição de igualdade com o homem.

A mulher de hoje pode optar livremente pelo tipo de relacionamento que mais lhe convém. Se ela não quer compromisso, apenas escolhe o parceiro de ocasião segundo seus critérios. Se quer um relacionamento estável, ela namora, casa ou se estabelece como preferir. A liberdade de escolher como se relaciona significa que pode suprir sua carência, afetiva ou sexual, sem precisar seguir um modelo social específico, nem ser condenada por isso, diferentemente do que acontecia há poucas gerações, em que sofreria discriminação de familiares, vizinhos ou colegas de trabalho.

Além da liberdade de optar entre os estilos de relacionamento, a mulher também passou a selecionar com que tipo de homem quer se envolver. As definições “mulher para casar e mulher para se divertir”, amplamente usadas entre os homens de todos os tempos, também são usadas hoje pelas mulheres. Tornou-se comum um homem ser tratado como parceiro sexual esporádico quando ele tem um perfil de companhia para diversão, enquanto outros, mais interessados em relacionamentos duradouros, são definidos como homens para casar.

Não cabem dúvidas, portanto, de que a mulher, na forma como assume suas atitudes amorosas e sexuais, vive tempos de igualdade com o homem. Como resultado temos uma sociedade mais feliz, composta por homens e mulheres realizados, que cumprem seus desejos conforme preferências pessoais e em pé de igualdade.

domingo, abril 10, 2011

Ser feliz é uma escolha.


Dizem que o que existem são momentos felizes... então estar feliz é uma escolha.
Vi este par de cadeiras de Bott Scarry muito bonitinhas e metafóricas.



Veja bem: todos ficamos cansados alguma hora, mas se vamos sentar na cadeira triste ou na feliz é uma escolha livre, e, seja qual for nossa escolha, as consequências são sentidas bem no fundo!

segunda-feira, março 28, 2011

Eu tinha cerca de dez anos quando meu pai escolheu uma nova forma de torturar a mim e a minha irmã mais nova: a tabuada.

Nada relacionado a apanhar com tábuas, mas, metaforicamente, a mesma coisa.

Era um horror. Chegava o fim de tarde e ele nos chamava para cobrar a tabuada. Uma primeiro, a outra depois. Lembro bem que odiávamos, nos enchíamos de raiva daquela situação.

Um dia, percebi que os métodos do meu pai eram ruins, rígidos, desgradáveis mas, pelo menos, eu sabia a tabuada e isso era muito útil.

Hoje, uns 18 anos depois, lembrei desse episódio e percebi mais uma coisa: o admirável esforço de meu pai.

Nessa época, ele trabalhava longe de casa. Saía cedo para voltar tarde. Ficava o dia todo sem ver as filhas nem a esposa. E, quando chegava em casa, ao invés de curtir um momento feliz em família - humano desejo - ele fazia um esforço maior, por nosso bem.

Mesmo sabendo que odiávamos "a hora da tabuada", mesmo tendo que abrir mão de instantes de sossego e alegria, ele queria nos dar um patrimônio (do tipo que credores não levam).

Bem, matemática ainda é meu calcanhar de Aquiles, mas eu sei a tabuada, toda. Acho que valeu nossos sacrifícios.

sábado, março 19, 2011

Conviver com as diferenças...

Quando o azul encontrou com o branco, percebeu que, sendo diferentes, eles davam mais encanto ao céu.

Envelhecimento

Envelhecer é escolher entre lamentar o que não foi e realizar o que ainda se pode fazer.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Dia feliz, fui citada.

Sim, citada, foi o que eu quis dizer.

Tudo bem, nenhuma publicação dos editoriais de Harvard, mas alguém usou trechos do meu trabalho e me deu o devido crédito. Ganhei o dia!

Este trecho:

Virginia Berger Tomasini, em seu Trabalho de Conclusão de Curso em Publicidade e Propaganda pela UFSM, escreve: “Ainda no Código de Ética, a indução ao erro e ao vício é condenada. Seguindo esses princípios, a propaganda de produtos fumígenos é sempre antiética…”.


E este trecho:

Toda mensagem deve considerar a adequação ao enunciatário: se este não for capaz de reconhecer os elementos do texto como pertencentes ao seu repertório, se a mensagem não utilizar um código comum ao enunciador e ao enunciatário, não haverá a produção de um efeito de sentido. (TOMASINI, 2007, p. 26)




Trata-se da minha monografia, Trabalho de Conclusão de Curso em Publicidade e Propaganda, pela UFSM, que apresentei em fevereiro de 2007:

PUBLICIDADE DE CIGARRO: ENTRE A RESTRIÇÃO E A PERSUASÃO, orientada por Juliana Petermmann.